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Translation - Romanian-Portuguese brazilian - când te am vazut pentru prima oară...Current status Translation
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กลุ่ม Letter / Email | când te am vazut pentru prima oară... | | Source language: Romanian
când te am vazut pentru prima oară ... am vazut că aveai ceva diferit ... vroiam să te cunosc, dar nu a fost cum m-am gândit ... nu am fost cu tine cum ar fi trebuit să fiu .... acesta este preţul pe viaţa mea ... am ales căile greu .... ca Dumnezeu să te ajute mereu în viaţa ta ..... pentru că tu vei fi prietena Domnului în intimitate..... La mulţi ani.... parabens... | Remarks about the translation | Textul iniţial a fost plin de greşeli (şi gramaticale şi de exprimare), am încercat să îl modific pe cât posibil. Asta este ce am putut să scot din el, fără a-i schimba sensul. |
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| Quando te vi pela primeira vez... | | Target language: Portuguese brazilian
Quando te vi pela primeira vez... Percebi que você tinha algo diferente... Queria te conhecer, mas não foi como eu pensei... Não agi como deveria... E carrego isso como fardo. Escolhi os caminhos com dificuldade... Que Deus te ajude sempre na vida... Porque você será amiga Ãntima do Senhor... Feliz aniversário... Parabéns... | Remarks about the translation | Esclarecimentos: 1) Por se tratar de carta/e-mail, uso 'você' e o oblÃquo de segunda (te), que é a combinação mais espontânea (a não ser nas regiões do Brasil em que o 'tu' é falado, obviamente); 2)"nu am fost cu tine cum ar fi trebuit să fiu" --> suprimi 'cu tine' (com você) porque isso já está subentendido (é sobre a relação de ambos que se está falando). |
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ตอบล่าสุด | | | | | 30 November 2007 15:50 | | | Beto,
A respeito do uso conjunto de "você" e "te", tenho alertado sempre quando vejo que esse é um uso considerado incorreto pela norma culta da lÃngua, já que os pronomes pertencem a pessoas gramaticais diferentes: "você" segue a regência verbal da 3ª pessoa do singular e "te/teu/tua/teus/tuas", a da 2ª do singular.
Apesar de você ter se reportado ao uso coloquial da lÃngua, eu recomendaria a você, observando as considerações que fiz acima, que substituÃsse as ocorrências de "te" para "a você", "para você" ou simplesmente "você", conforme pedir o contexto, e mesmo omitindo o pronome se este puder ficar subentendido e não prejudicar o sentido.
Agradecendo a compreensão, atenciosamente, | | | 30 November 2007 16:26 | | | Oi, Goncin, tudo bem?
Na verdade, essa questão é ainda mais complexa. Não se trata somente de observar a norma: o fato é que vivemos uma oscilação no paradigma dos pronomes pessoais. O 'você', desde os seus primórdios como 'vossa mercê', passou de pronome de tratamento a pronome pessoal do caso reto e suplantou o 'tu' em inúmeras regiões do Brasil (mas não em todas, é importante ressaltar). Ora, nesse sentido, os pronomes oblÃquos de terceira -- o, a, lhe -- deveriam passar a ser usados também para a segunda pessoa. Por alguma razão, na fala, esses oblÃquos não são usados nem para a segunda nem para a terceira pessoa! Mesmo entre as pessoas mais instruÃdas e no registro escrito não tão formal, é mais do que comum essa combinação do 'você' e do 'te' (ou mesmo do possessivo 'teu', já que também há uma crise paradigmática em relação aos possessivos).
Na fala, usam-se os pronomes retos 'ele' e 'você' como objetos:
Eu vi ele lá na festa.
Ele chamou você, mas acho que você não ouviu.
Esse uso, que você chegou a sugerir ("ou simplesmente 'você'" ), é ainda mais execrado pela gramática normativa. Eu, no entanto, vejo a lÃngua como lingüista, o que não significa que não respeito normas. Mas o problema é que, sendo o texto de natureza Ãntima, considero um pouco forçado o uso dos oblÃquos de terceira e, no caso de um verbo transitivo direto, não há como fazer a substituição por 'você', porque aà se trataria de um uso ainda mais informal, como eu apontei acima.
Há regiões no Brasil onde o 'tu' é usado com o verbo na segunda (tu vais) e outras em que o pronome se combina com o verbo na terceira (tu vai). Um dos meus professores de mestrado fala "tu sabe que", "tu viu?", e aà entra a questão do uso, que na verdade é o que determina a norma (não o contrário), promovendo, assim, as chamadas mudanças lingüÃsticas (como as que vivemos atualmente).
Aliás, estou justamente dedicando parte dos meus estudos a todos esses fatos. Como se vê, nos encontramos num terreno movediço, em pleno perÃodo de oscilação de formas...
Foi com base em tudo isso que escolhi o oblÃquo de segunda, Goncin. Não foi nada precipitado. Mas podemos continuar a discussão, que é realmente muito interessante.
Um abraço!
Beto. | | | 30 November 2007 16:37 | | | Suspeito que o grande problema com os oblÃquos o, a, lhe foi a sobrecarga: terem de se referir tanto à segunda quanto à terceira pessoa. O mesmo ocorreu com o pronome 'seu', acarretando o aparecimento de 'dele' para suprir as ambigüidades. | | | 30 November 2007 16:40 | | | Beto,
Concordo com você quanto ao fato de que pisamos sobre terreno movediço. Acho que sou das antigas, cultivador de um estilo epistolar que já decaiu do uso cotidiano.
Seja como for, já que não temos, para a lÃngua portuguesa, uma academia a emanar paradigmas nos moldes da "Real Academia Española", é mister esperar que a questão se assente na obra de autores literários consagrados.
Influi com peso em meu posicionamento, já demonstrado, o fato de eu trabalhar em um Centro Universitário, processando redações de vestibular, para as quais valem os critérios que apresentei. Para piorar, sou também acadêmico de Direito, o que significa que, mais cedo ou mais tarde, a lÃngua portuguesa será para mim instrumento de trabalho.
Bem, é isso. Longe de querer ser o dono da verdade, mas querendo lançar luzes de objetividade sobre a questão, despeço-me.
Atenciosamente, | | | 30 November 2007 17:13 | | | Talvez seguir essa forma -segunda pessoa/segunda pessoa, terceira pessoa/terceira pessoa- seja melhor mais por uma questão de padronização de que por correção. | | | 30 November 2007 17:07 | | | Entendo perfeitamente o seu posicionamento, Goncin. Aliás, eu também escrevo muita coisa em "estilo epistolar" e meu trabalho é a própria lÃngua, pois sou tradutor e revisor. Às vezes, vivo verdadeiros dilemas: sou obrigado, por exemplo, a exigir a concordância com a passiva sintética nos textos que reviso, embora, como lingüista e, mais ainda, como falante, eu saiba que isso é um completo arcaÃsmo, que a partÃcula 'se' é entendida como Ãndice de indeterminação do sujeito, não como partÃcula apassivadora. Mas o que eu posso fazer? Escrever uma gramática? Quem sabe um dia... Se o fizesse, procuraria ter mais em conta o uso, mas as mudanças nunca param, e logo o meu livro poderia ser tido como arcaico e conservador, hehe. A lÃngua é voluntariosa, rebelde a toda lógica, diria até caprichosa em alguns pontos, regozijando-se da confusão que nos causa...
Aqui estamos discutindo também a questão do registro: será que eu devo aplicar a essa carta o mesmo rigor que aplico aos textos acadêmicos que reviso? E o aspecto da naturalidade, da adequação? Relato outra experiência minha: na revisão de um romance, o autor me pediu expressamente que respeitasse a natureza coloquial da fala dos personagens, o que achei bem coerente. Já pensou um herói usando ênclise a torto e a direito junto com oblÃquos de terceira e passiva sintética? O leitor simplesmente não se identificaria e a coisa toda soaria artificial nos dias de hoje... Creio que temos uma reação natural à mudança, mas precisamos aceitá-la, seja na lÃngua ou em qualquer outro fato da nossa existência.
Enfim, é isso. Há muita coisa em jogo. É difÃcil quando aprendemos a ver além da norma, porque aà corremos o risco de ficar sem chão, hehe, já que algumas situações simplesmente não têm solução...
Abraço! |
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