Uppruna mál: Portugisiskt brasiliskt
TITANIC
Olha ao mundo o poeta, porque é a sua sina,
Sem jamais cogitar qualquer maldade haver,
E se deixa, inocente, de amor envolver
Pelo encanto sutil de uma alma feminina.
De teus olhos assim mergulhei no oceano,
Naveguei em teus braços, doce calmaria.
Teu mar, porém, só de passagem me queria,
E logo naufraguei na praia desse engano.
Ora sei que por mim choras, arrependida,
Fere-te a solidão, culpa daquele mal,
Pois sabes que é única a paixão de uma vida.
O pranto que derramas encontra seu igual
Naquele que chorei por tua despedida,
Lágrimas diferentes que têm o mesmo sal...