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| 31 Julho 2007 02:47 |
| Ah, this one is a Bob Dylan's song. |
| 20 Setembro 2007 20:07 |
| Ação e reação: michele medeiros
Deixa ser
Deixa estar
Parecer
Ficar
Como se segue
Como se nada percebe
Tudo flui
Sem afetação
Sem impacto
Parecendo desconhecido
Mas já antes andado
Nas entrelinhas do futuro
Ou no contexto do passado
Como se fosse um novo- velho conhecido
Que fora apenas percebido
Causa espanto e não envelhece
Então NEWTON definiu:
Tudo que sobe, um dia desce
Mesmo sem rima
Mesmo sem querer
Porque são exatas
Ora retilineas
Ora curvadas
Sem sentido
Ou refratadas
Como vaga-lumes vagantes na noite escura da falta de luz
Idéias, palavras e pensamentos
Coincidem, colidem e se propagam
Na mesma velocidade da luz
Vão surgindo sem parar
A cada acender e apagar
De um incessante movimento
Entre o claro e o escuro
Em um breve momento de reflexão...
“Que para cada ação
Existe uma reaçãoâ€.
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| 23 Setembro 2007 12:43 |
| Um dia voce aprende...
Um dia você aprende que o pra sempre, sempre acaba. E aà as estações mudam... Então, você pensa que já sabe de tudo. E na verdade você já sabe muito, mas não sabe que esse muito ainda é pouco diante de tanta coisa que está a sua frente.
Um dia você aprende que olhar para trás nem sempre é bom, mas às vezes é necessário. Não que o olhar seja voltar atrás, não disse isso. Mas uma forma de lembrar algo e não deixar que este se repita.
Um dia você aprende que para aprender algo leva tempo. Que para mudar um comportamento leva mais tempo ainda. Que para mudar a forma de pensar também... Mas às vezes você esquece isso porque convém esquecer o que aprendeu. Seja por capricho, ou por uma vontade louca que realmente a mudança repentina seja verdade. E então quando você se dá conta, percebe que ainda não aprendeu bem sobre isso...
Um dia você aprende. Um dia você aprenderá... Pode levar um tempo... O tempo que for necessário para você finalmente aprender a se gostar, a se amar, a ser ver como prioridade. O tempo em que você entenderá que ser feliz e ser melhor depende exclusivamente de você e da sua vontade de seguir em frente!
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| 25 Setembro 2007 18:40 |
| FORTALEZA:
Pense numa cidade pai d'égua!
O ano todo com um calor de rachar o quengo.
Toda noite tem comédia
E o povo é bonequeiro que só!
Tá pra nascer quem é de Fortaleza
que não é amancebado com esse lugar.
Tem é Zé prum cabra conhecer aqui
e depois querer capar o gato.
Pode ser liso, estribado,
vir de perto ou lá da baixa da égua.
Qualquer um fica arriado dos quatro pneus
quando vê as praias daqui.
Fica logo todo breado de areia, depois se imbioca no mar e não quer sair nem a pau!
Depois de conhecer a negrada então... Vixe!
Se a cidade é boa assim, avalie o povo!
Tem gente de todo jeito: Do fresco ao invocado,
do batoré ao galalau, dos gatoi réi às ispilicute, (Nota: Esta palavra vem da expressão inglesa: She's pretty cute)
do cabra-macho ao fulerage
e muitas outras marmotas.
Bom que nem presta. [note](contraditório, não?)
É por isso que nas férias dá uma ruma de turistas tudo doido por uma estripulia
porque sabem que Fortaleza não é de se rebolar no mato.
Só precisa dar um grau ou uma guaribada aqui ou ali, mas, mesmo assim, tá de parabéns.
Arre égua! Ô corra linda essa cidade, mah!
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| 21 Outubro 2007 02:28 |
| "Ela derrota a felicidade pelo cansaço. Confunde desejo com pecado. Alegria com loucura. Erra consigo para não errar com os outros. Culpa aos outros por errar consigo. Sonha acordada, se acorda sonhando. Não acredita em expectativas, ilusões. Não acredita em destino, compromisso. Olha pros dois lados antes de atravessar suas vontades. Refuga. Não decide, pede opinião. Fecha a porta de sua alma todos os dias, no mesmo horário. Espia pelo buraco da fechadura. Abre a janela, se esconde atrás da cortina. Sorri na sala, chora no quarto. Deseja chances que já tem. Teme impedimentos que não tem. Ignora a saÃda, esquece onde entrou. Não se entrega ao amor, espera que o amor a tome. À noite, usa a coberta como quem veste um escudo." |
| 21 Outubro 2007 05:03 |
| Polski poezja
Czekam..
Każdej nocy widzę ciebe w moich snach.
BudzÄ™ siÄ™. Ciebe nie mam.
Czekam, czekam, czekam |
| 23 Outubro 2007 12:32 |
| As gold breeds misery
Misery breeds light
That makes the stones glare
For the pauper´s delight.
Light is but the pauper´s gold
Stones are but rocks
That pave the way here run
God´s miserable flocks.
The world has many rocks
God has many flocks
God´s a shepherd, I was told
God is made of gold. |
| 23 Outubro 2007 18:45 |
| POESIAS PARAENSES CONTEMPORÂNEAS
À MARGEM
O homem que ronca anda pela casa:
Trota alerta o troglodita
pelo cais
da casa
A casa:
mar em pedra
a vastidão da casa.
Além, aquela,
(a que se foi)
no silêncio ruinoso dos umbrais.
QUANDO SAEM OS TIGRES
Mal freqüento esta casa
em que os frutos apodrecem sobre a mesa.
No entanto, trouxe flores – duas,
que fizeram bem aos olhos na rua
e deram essa ilusão de ter quem recebê-las.
(Quando puder consumir-me, talvez a casa
não será imensa nem a solitude tanta
nem no espelho brotarão gerúndios).
Trouxe também n’alma a vaga sede
dos pântanos e no coração um sobressalto.
Enquanto ponho n’água as flores soturnas
penso que os astros aconselham um largo
passeio (sozinho) pelos lugares que você
gosta e penso nos lugares que gostaria
e não os acho em meio a esta enorme sedução.
Quem estará hoje nas ruas?
Os loucos e os distraÃdos... E eu, sairei?
Sim, sairei... Talvez eu siga existindo por uma rua
que me faça lembrar dos acenos
que chamam a aurora sem degredos
a tessitura da pedra sob o orvalho
a enegrecida substância do poema.
ELEGIA DE VERÃO
Enquanto Pedro agoniza
e sangra a vida nas pedras
do chão estreito da praça
na praça tonta de luz
acácias douram o dia
aves alegres revoam
na praça tonta de luz.
Pedra entre pedras a poça
dos olhos vÃtreos de Pedro
reflete lotes de nuvens
no latifúndio do céu.
Enquanto Pedro agoniza
e um sol perfeito resseca
o sangue espesso nas pedras
Pedro ignora que a terra
a terra amante e mãe
com leves dedos afaga
o corpo que a desejou.
Inacabado horizonte
exangue pássaro Pedro:
seu corpo é sua sina
de pedra a mão campesina
Seu corpo é sua sina
de pedra a mão campesina.
EM CARNE VIVA
Juntam gravetos e lume,
arde a fogueira na rua.
No sete-estrelo dos céus
Canções de roda e lembranças
Giram os vitrais da infância
na viuvez das estrelas.
Sobe da ilharga do fogo
um alarido tribal.
Ora pro nobis nas velas
Outro obscuro Natal.
FazÃamos assim, no tempo
que esta noite resgata:
Adultos sobre a calçada,
boca-de-forno, crianças,
Voz do Brasil no Transglobe
de válvula e bateria.
Com a seda garça da lua,
e fios de fada e encantos,
à luz de vela tecia
dona Itália o manto
da virgem que desencanta
(fiando fibras de urtiga
na carne viva da mão)
o prÃncipe que a bruxa má
tornara ave infeliz.
A cada noite a vida
ganhava em luz e magia
quando Itália na porta
cercada pelos meninos
contava histórias perdidas
entre degraus da calçada:
“Era uma vez...â€, e girava
a estrela azul entre as algas
e o fogo-fátuo dos astros
nos infinitos luzia.
CELEBRAÇÃO
Abre a geladeira quase com ternura:
entre sua mão
os sonÃferos
o uÃsque
as ternas pedras de gelo
há uma espécie de traição.
.
Lá fora o sol corrosivo
entontece as árvores.
Uma mulher sorri.
QUERMESSE
Quase contraforte ergue-se
o muro.
Luzem nele opalas metálicas
rubis topázios em navalha
metódicas esmeraldas
. incrustradas
na gengiva de tijolos nus.
Ruas de luz trafegam sobre o muro.
Detrás do muro:
grades portas janelas (crianças
invisÃveis à s vezes riem).
Na rua, além do litoral,
sacis e vento inventam cabra-cega
entre saias floridas e quintais.
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| 5 Novembro 2007 16:57 |
| "Os opostos se distraem e os dispostos se atraem"
Teatro Mágico
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| 5 Novembro 2007 17:05 |
| Ótima frase Elis... Gosto muito de uma música do Teatro Mágico chamada Ana e o mar.. muito linda:
Aqui vai uma tentativa minha, espero que goste:
mulher com m minúsculo.
ao gritar eu somente sou ouvida e não compreendida.
o meu olhar fala mil palavras,
meu rosto não precisa de máscaras,
nem as ondas do meu cabelo precisam ser desfeitas.
você precisa ser suscinto o suficiente
para que alguém aprecie as suas feições,
as suas palavras e as suas ações.
ame-se acima de tudo
e fale somente o que vem da sua alma.
seja você mesmo, nunca exagere...
você não precisa de capitulação.
Thais Vieira
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| 5 Novembro 2007 17:10 |
| Amei Thais, seu poema é show! Eu precisava ler isto. Você postou em boa hora.
Lá vai mais um do Teatro mágico
" O dia mente a cor da noite e o diamante a cor dos olhos, os olhos mentem dia e noite a dor da gente". |
| 5 Novembro 2007 17:18 |
| Nossa, que bom!
Beijos. |
| 5 Novembro 2007 19:28 |
| Caracoles! Pelas barbas do capitão gancho!
Meninas, vocês duas (Thathá e Elisfeli , estão arrasandooooo nas poesias, heim? Acho que estão amando e por isso os sentimentos que vêem do coração ficam exacerbados.
BELEZAAAA!!! BELEZAAAA!!!BELEZAAAA!!!BELEZAAAA!!!BELEZAAAA!!!BELEZAAAA!!!BELEZAAAA!!!............................. |
| 5 Novembro 2007 23:16 |
| Zithus, olá! Eu estou amando sim.... Estou meio sensÃvel esses dias.
Hoje, estava ouvindo Belchior, maravilhoso!!!
AÃ eu vou as nuvens!!! |
| 6 Novembro 2007 00:22 |
| Empolguei-me, estou sem sono, e para o fim de noite deixo mais uma:
"Defina comigo o traçado do nosso sentido"
(Teatro mágico para Raros)
Beijos |
| 6 Novembro 2007 06:41 |
| Elis, amar é "bão dimaiz da conta, sô". Quem ama, fica com a cútis aveludada. Cresce a auto-estima. Libera endorfinas e serotoninas (hormônios do prazer) e muito mais.
Quanto a definir o "traçado do nosso sentido". NÃO DEFINO! NÃO DEFINO! e NÃO DEFINO! Se vire nos 30 e defina você "essa menina". Eu, vivo a vida (mais ou menos como o Martinho da Vila, deixando-a me levar.), como, ela, se me apresenta. Como=a aos pedaços. Não tenho pressa. Em geral, só tenho me servido de excelentes quitutes, e quando, por ventura, um dêles, não me cai bem, tomo um anti-ácido de fé e esperança e rapidinho estou pronto para seguir avante.
Beijos e não durma tarde.
OLHA A PELE!!!
OLHA A PELE!!! |
| 11 Novembro 2007 19:28 |
| He he he... No momento estou amando a vida Zithus, não tem coisa melhor... Beijoss. |
| 12 Novembro 2007 08:14 |
| R E C O M E Ç O
Inebres pinturas distorcidas
Que revelam algo a mais
Revelam-me em essência
E toda história que busco
esconder, por não ser mais
parte de mim. Acordo
num sobressalto.
Tento compreender
O mundo à minha volta
Não o reconheço
Não me reconheço
O que sou?
O que tenho me tornado?
Sim, um tornado
Mudanças de ventos fortes
E circulares, traseuntes,
Imaculados e sóbrios...
Vida de contornos cÃclicos
Que insiste em não andar
para frente. E retorna.
Uma última esperança,
matar meu coração
E tudo aquilo que não
me tem importância...
Meus sentimentos.
Para quê servem?
Apenas me testam
E me ferem de profundo.
Mas, não mais.
Não agora
Não de novo,
Não posso mais e não quero
A vida se abre para mim
E mais do que nunca,
Limpa e de consciência em paz
eu me abro para ela.
Há algo ainda para buscar.
este poema marca o fim de uma etapa em minha vida e o inÃcio de outra, além do meu regresso à poesia... espero nunca mais deixar de escrever...
Obs.: Encontrei "internautando", essa poesia, da sua "xará". |
| 25 Novembro 2007 22:55 |
| "...Eles me disseram tanta asneira,disseram só besteira Feito todo mundo diz. Eles me disseram que a coleira e um prato de ração era tudo que um cão sempre quis,Eles me trouxeram a ratoeira com um queijo de primeira que me pegou pelo nariz. Me deram uma gaiola como casa,amarraram minhas asas E disseram pra eu ser feliz. Mas como eu posso ser feliz num poleiro?Como eu posso ser feliz sem pular?Mas como eu posso ser feliz num viveiro,se ninguém pode ser feliz sem voar? Ah,segurei meu pranto pra transformar em canto e para meu espanto minha voz desfes os nós que me apertavam tanto e já sem corda no pescoço,sem as grades na janela e sem o peso das algemas nas mãos eu encontrei a chave dessa cela,devorei o meu problema e engoli a solução. Ah,se todo mundo pudesse saber como é facil viver fora dessa prisão e descobrisse que a tristeza tem fim e a felicidade pode ser simples como um aperto de mão. É esse o virus que sugiro que contraia,na procura pela cura da loucura,quem tiver cabeça dura vai morrer na praia".
by: fernando palma
amo amo amo amo³³³ |
| 28 Março 2008 15:47 |
| BATE, BATE
E TORNA A BATER
NO AMOR E NA DOR
SE APRENDE A VIVER.. |