Ynskt mál: Portugisiskt brasiliskt
Completamente nu em minha toalha que me servia de tanga
Minha testa estava vermelha e o sabonete na minha mão
O próximo, o próximo
Eu tinha só vinte anos e éramos uns cento e vinte
a sermos os próximos daqueles que nós seguimos
O próximo, o próximo
Eu tinha apenas vinte anos e perdi minha virgindade
Num bordel ambulante de um exército em campanha
O próximo, o próximo
Eu, teria amado um pouco mais a ternura
ou então um sorriso ou ter mais tempo
Mas o próximo, o próximo
Não foi Waterloo, não, muito menos Arcole
Foi a hora em que nos arrependemos de ter faltado à escola
O próximo, o próximo
Mas juro que ouvir a esse ajudante-de-ordens de bosta
É uma desgraça que faz exércitos de impotentes
O próximo, o próximo
Juro pela primeira catapora na minha testa
que desde aquela voz eu ouço todo tempo
O próximo, o próximo
Aquela voz que cheira a alho e álcool barato
É a voz das nações e a voz do sangue
O próximo, o próximo
Desde então cada mulher que se rende
a meus braços magrelos parece murmurar para mim
O próximo, o próximo
Todos os seguidores do mundo deviam dar uma mão uns aos outros
É por isso que eu grito à noite em meu delÃrio
O próximo, o próximo
E quando eu não estou delirando eu digo a mim mesmo
Que é mais humilhante ser aquele que é seguido do que ser o seguidor.
O próximo, o próximo
Um dia farei de mim um aleijado ou uma freira ou um enforcado
Enfim, qualquer porcaria onde eu não seja nunca mais
O próximo, o próximo